sábado, 23 de janeiro de 2010

This... this is our land!

Mesmo antes de sua estreia, Avatar já era considerado um marco na história do cinema, por sua tecnologia avançada, desenvolvida durante dez anos com a ajuda do diretor James Cameron. Com as telas cada vez mais lotadas de filmes em 3D e cheios de efeitos incríveis, é ótimo ver uma obra que, por mais revolucionária que seja (e é), não deixa seus efeitos especiais maiores que a história.
Com quase três horas de duração, a primeira metade do filme nos apresenta aos personagens e ao deslumbrante planeta Pandora, com suas plantas estranhas e brilhantes, seus animais de cores fantásticas, suas árvores gigantescas, suas montanhas flutuantes, e aos Na'vi, a raça humanóide de quase três metros de altura, grandes olhos amarelos e pele azul, que amam seu planeta e sua natureza. É difícil não se apaixonar por Pandora enquanto Neytiri mostra seu mundo para Jake Sully, o militar paraplégico que, em seu avatar, passa três meses com o clã de Neytiri e é aceito como um deles. Portanto, entendemos perfeitamente que Jake, que tinha a missão de falar aos Na'vi que saíssem de sua árvore-lar para que os militares pudessem retirar um mineral valiosíssimo do solo, troque de lado e passe a defender os Na'vi contra os "homens do céu". Quando a ação começa, a morte ou o ferimento de cada personagem querido é sentida, e vibramos com os alienígenas a cada vitória.
Os efeitos especiais de Avatar são realmente fantásticos. Pandora e seus habitantes foram criados por computador, mas parecem tão reais quanto os humanos (a perfeição dos Na'vi é percebida especialmente na cena em que Neytiri salva o corpo humano de Jake). E James Cameron fez muito bem em não exagerar naquele tipo de cena que fica incrível em 3D mas torna o filme enfadonho quando visto em dvd, como algum personagem atirando algo em direção à plateia. Mesmo assim, Avatar é daqueles filmes que têm que ser vistos no cinema. Eu saí da sessão querendo ver de novo e achando 3D a coisa mais incrível do mundo.

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